A greve nacional dos bancários da Caixa Econômica Federal, que entra amanhã no terceiro dia, ganhou força. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a paralisação afetou nesta quinta-feira (4) 75% das agências da Caixa no País, ante 70% no início do movimento. Em algumas regiões, como no ABC paulista, os sindicatos informaram que a greve atingiu 100% dos locais de trabalho.

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Na capital paulista e Osasco, o número de funcionários que aderiram à greve subiu de 3,5 mil para 4,5 mil. Das 247 agências existentes nessas localidades, 145 permaneceram fechadas e 27 funcionaram parcialmente, enquanto 15 centros administrativos também permaneceram fechados.

Além do reajuste salarial de 6% (4,82% de inflação e 1,2% de aumento real) já aprovado pela categoria nos bancos privados e Banco do Brasil, os funcionários da Caixa querem mudanças no Plano de Cargos e Salários e isonomia de direitos entre bancários novos e antigos, entre outras reivindicações.

Diante da pressão da categoria, a diretoria da Caixa retomou negociações ontem, não mas apresentou nenhuma proposta oficial. A negociação foi suspensa para ser retomada nesta quinta-feira. Embora prevista para as 13h30, a retomada das negociações não havia acontecido até as 16h30. "A greve está forte e consolidada e vai continuar até a instituição apresentar uma boa proposta", disse o, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Carlos Marcolino.

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