Alberto Neto, um dos envolvidos no episódio que causou a morte da cadela Preta, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, foi condenado ontem ao pagamento de indenização por danos morais coletivos. O valor é de R$ 6.035,04 e deve ser direcionado ao canil municipal da cidade.

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A cadela, conhecida pela população da cidade como Preta, estava esperando filhotes e foi amarrada ao para-choque do automóvel do réu e arrastada por metros até a morte, na noite de 9 de março de 2005.

O Ministério Público entrou com uma ação alegando que a prática cruel e selvagem marcou a coletividade e defendeu a condenação do réu para o pagamento de R$ 6.035,04 por de danos morais coletivos (referentes aos R$ 5 mil pagos pelos demais acusados, acrescidos de correção monetária).

Em defesa, Neto relatou que aos outros acusados foi oferecida transação penal, benefício que lhe foi negado. Em razão disso, respondeu a processo penal, sendo condenado a um ano de detenção. Para o relator, desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, Neto executou a ação. Por esse motivo, aliado à existência de antecedentes criminais, não foi oferecida a transação penal, a exemplo dos demais acusados.

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