A pesquisa CNT/Sensus realizada entre os dias 18 e 22 de junho em 24 Estados mostra que a crise aérea vem perdendo fôlego entre a opinião pública. Os dados mostram que caiu de 82% em abril para 77,9% a parcela da população que tem acompanhado ou ouviu falar da crise do setor aéreo no País. Por outro lado, aqueles que não têm acompanhado ou não ouviram falar subiram de 15% para 20,2%. Os que não sabem ou não responderam caíram de 3,1% para 2%;
A pesquisa também revela que dentre o universo daqueles que estão acompanhando ou ouviram falar, 58,8% acham que o governo tem condições de resolver o problema no curto prazo. Mas aqueles que acham que o governo não tem condições de resolver a crise do setor aéreo no curto prazo somam 35,5%. E os que não sabem ou não responderam somam 5,8%;
Os entrevistados se mostraram bem divididos ao serem questionados sobre quem deveria fazer o controle aéreo no Brasil. Do total, 43,8% acham que o controle deveria ser civil e 42,2%, militar. Outros 14% não sabem ou não responderam. Ainda dentre aqueles que estão acompanhando a crise aérea, 8,2% responderam que foram prejudicados pessoalmente e 23,2% dizem conhecer alguém que foi prejudicado. Mas 67,2% dos entrevistados não foram ou não conhecem alguém que tenha sido prejudicado pela crise aérea;