Oitenta e sete pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito em abril deste ano na capital paulista. O número de 2017 é menor que os 89 óbitos registrados no mesmo mês do ano passado. As características se mantiveram: a maioria das vítimas fatais era do sexo masculino (67), 37 eram pedestres e 32 estavam de moto; 38 morreram atropelados e 28, após alguma colisão entre veículos. A quantidade de atropelamentos cresceu 18,7%.

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Os números integram o relatório do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito (Infosiga), com dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado. O mapa produzido pelos analistas mostra que quatro óbitos ocorreram nas marginais da cidade, sendo três de pilotos de motocicleta e um pedestre. As ocorrências se espalham por diferentes zonas, com maior incidência no centro expandido e na zona leste, onde houve mais de dez vítimas em 30 dias.

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Em todas as cidades paulistas, o número de vítimas fatais teve redução de 15,2% em abril, caindo de 532 óbitos em 15.084 acidentes para 451, em 16.217 ocorrências. A quantidade de atropelamentos no Estado, no entanto, se manteve estável: 134 em abril do ano passado e 130, neste ano.

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“Atropelamentos, hoje, são nosso grande desafio. Os índices persistem e temos direcionado nossos trabalhos para mitigar esse tipo de acidente”, informou por nota Silvia Lisboa, coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.

“Atuamos em diversas frentes para mudar essa realidade. Foram destinados R$ 110,5 milhões – recursos provenientes de multas do Detran.SP – para investimento em ações de mitigação em 67 municípios parceiros do programa”, completou Silvia. Juntas, as cidades abrigam 71% da população do Estado.

“O trabalho realizado em parceria com os municípios mostra uma evolução importante. Seguimos com ações nos pontos críticos e com iniciativas de conscientização que são fundamentais para reduzirmos as mortes no trânsito”, afirmou, em nota, o governador Geraldo Alckmin.

Na comparação entre os primeiros quatro meses de 2016 e 2017, a redução no número de mortes é de 7,6%, com 1.748 ocorrências de janeiro a abril deste ano, contra 1.893 em 2016, com 145 mortes a menos.