A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) afirma que desde o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em 25 de janeiro, está impossibilitada de utilizar a captação de água do Sistema Paraopeba. Uma ação impetrada pela Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais na 6ª Vara da Fazenda Estadual da Comarca de Belo Horizonte determina que a Vale inicie, de imediato, o projeto de captação de água no Rio Paraopeba, em trecho não afetado pelo rompimento da Mina Córrego do Feijão, e adote medidas preventivas no Sistema do Rio das Velhas.

continua após a publicidade

Em comunicado sobre essa ação movida, a Copasa explica que o abastecimento naquele sistema está sendo feito pelos três reservatórios: Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores. “As ações de projeto e execução de obras de nova captação à montante do trecho impactado do rio, precisam ser iniciadas de imediato, para que haja alternativa estruturante apta a funcionar captando água do Rio Paraopeba em 2020, e assim, evitar que os reservatórios cheguem em níveis críticos para operação no ano 2021.”

continua após a publicidade

Quanto ao Sistema do Rio das Velhas, há barragens de rejeito da Vale na bacia do rio, classificadas com nível de alerta 3, “o que coloca a captação de água em risco no caso de eventos de rompimento das barragens dessas minerações”, lembra a Copasa.

continua após a publicidade

É requerido ainda que a Vale providencie medidas de contenção e proteção no Sistema Rio das

Velhas, em, no máximo, 60 dias. A ação exige, também, que a Vale crie outras alternativas de abastecimento, implante adutoras de captação de água, dentre outras ações, de acordo com o comunicado.