De janeiro a 10 de setembro, o Acre registrou mais de 551 dos 28.035 focos de calor registrado no País. No último fim de semana, o Estado registrou entre os dias 9 e 10, 187 focos. De acordo com o quadro comparativo dos focos de calor dos anos de 2010 e 2011, houve uma queda significativa de 59% do início do ano até hoje, com 34% só no mês de setembro, segundo dados atualizados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

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A situação, contudo, ainda é muito preocupante. O secretario de Estado, Edegard de Deus, explicou que as mudanças climáticas extremas que o planeta está atravessando – naturais, mas bastante potencializadas pela pressão que empreendimentos humanos não-sustentáveis ocasionam ao meio ambiente -, o tradicional período de estiagem amazônico está se alongando além do previsto, com a umidade relativa do ar em apenas 37% em setembro, sendo que o normal, para a região é, em média, 80%.

A falta de umidade compromete lençóis freáticos e nascentes, o que na prática tem diminuído muito o nível dos rios acreanos. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria de estado do meio ambiente, além dos mais de 551 focos de calor – em todo Estado, já é possível observar a fumaça tomar conta dos campos e espaços urbanos – o nível do rio Acre é o pior em 40 anos.

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