Porto Alegre tenta voltar à normalidade após a tempestade que causou destruição no fim da noite da última sexta-feira, 29. Conforme a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), 36 mil pontos estão sem luz na região metropolitana – 20 mil apenas na capital – cerca de 70 mil pessoas. Ainda falta água em algumas regiões. Há moradores sem nenhum abastecimento há mais de 48 horas.

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A cidade ainda registra 38 ruas bloqueadas pela queda de árvores e galhos. Equipes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) e do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) recebem desde sábado, 30, o auxílio de 60 soldados do Exército para a desobstrução das vias.

Nesta segunda-feira, 1º, 80 detentos do regime semiaberto somarão no esforço de desbloqueio das ruas. A medida foi anunciada pelo prefeito em exercício, Sebastião Melo (PMDB), na noite de domingo, 31. Mas a prioridade no momento, afirmou, é restabelecer a energia elétrica e abastecimento de água em toda cidade.

Alguns hospitais que tiveram suas estruturas prejudicadas no temporal estão remarcando consultas agendadas para esta segunda-feira. É o caso do Instituto de Cardiologia, por exemplo, cuja entrada do ambulatório foi destruída pela queda de uma árvore.

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Os sinais das operadoras de TV a cabo NET e de telefonia Claro e Vivo também estão comprometidos em algumas regiões de Porto Alegre. As empresas comunicaram os clientes das dificuldades e informaram que estão trabalhando, com apoio da CEEE, no restabelecimento das conexões.