A pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta sexta, mostrou relativa estabilidade em relação à avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Avaliaram o governo como "ótimo ou bom" 50% dos entrevistados, ante 49% na pesquisa anterior, realizada em abril. A avaliação de "regular" foi feita por 33%, porcentual estável em relação a abril. Também não foi alterado o total de 16% que consideram o governo "ruim ou péssimo".
"A avaliação positiva é observada em todos os extratos analisados. A análise dos segmentos, no entanto, mostra que a avaliação cai nas faixas de maior escolaridade e renda, entre os mais jovens e as mulheres e na região Sul. Por outro lado, a avaliação cresce entre os homens, no Sudeste e no Norte/Centro Oeste e na faixa de menor renda", diz o documento divulgado pela CNI.
A pesquisa mostra ainda relativa estabilidade na aprovação à maneira de o presidente Lula governar o País. O porcentual dos que aprovam a condução de Lula subiu de 65% para 66%, enquanto o dos que desaprovam subiu de 29% para 30%.
A nota média para o governo Lula ficou nos mesmos 6,7 – numa escala de zero a dez – registrados na pesquisa de abril.
A confiança no presidente Lula recuou de 62% para 61%. Disseram que não confiam no presidente 35% dos entrevistados, ante 34% na pesquisa anterior.
Na comparação entre o primeiro e o segundo mandato do presidente Lula, cresceu significativamente o porcentual dos que esperam que a atual gestão seja melhor do que a anterior: 37% disseram que o segundo governo deve ser melhor do que o primeiro, ante 30% em abril. A parcela dos que consideram que os dois mandatos deverão ser iguais caiu de 49% para 41%; o porcentual dos que consideram que o atual mandato deverá ser pior do que o anterior subiu de 17% para 20%.
A pesquisa CNI/Ibope foi realizada do dia 28 de junho ao dia 1º de julho, com 2.002 entrevistados, em 140 municípios do País. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.
