Mesmo com mais de um século do fim da influência da igreja no Estado brasileiro, 2,7% das pessoas que se declararam casadas concretizaram a união apenas numa cerimônia religiosa – cuja denominação não foi determinada pelo IBGE. O dado consta da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), divulga pelo IBGE hoje.
Pelos dados do IBGE, 57,1% dos brasileiros viviam sob uma união conjugal. Desse total, 37,2% eram casados no civil e/ou no religioso e 19,8% coabitavam em uma união consensual. Outros 42,9% permaneciam solteiros.
Dos que estavam sob união consensual, 76,6% eram solteiros pela força legal e 11,5% ainda estavam casados oficialmente com outra pessoa. Outros 8,9% eram divorciados ou separados e apenas 3% se declararam viúvos.
Migração
A Pnad levantou ainda dados sobre migração e constatou que aumentou, ainda que marginalmente, o contingente de pessoas que morava fora de suas cidades naturais – o percentual subiu de 39,6% em 2009 para 40,1% em 2011. Já a migração entre Estados declinou: de 15,9% da população para 15,8%.
O Centro-Oeste se manteve como a região com proporcionalmente o maior número de migrantes: 54,6% viviam em cidades nas quais não nasceram e 35,7% longe dos seus Estados de origem. Já as menores proporções de migrantes estavam no Nordeste: 33,2% e 7,6%, respectivamente.
População
Pelos dados da Pnad, a população brasileira foi estimada em 195,243 milhões de pessoas – 1,8% acima do total de 2009. Os maiores crescimentos populacionais foram registrados nas regiões Norte (3,1%) e Centro-Oeste (2,8%), que ainda são polos de atração de migrantes. As taxas mais baixas ficaram com Sul (1,4%), Sudeste (1,6%) e Nordeste (1,6%).
