Brasil terá de produzir muito mais álcool, prevê Fiesp

A assinatura do memorando de entendimento entre Brasil e Estados Unidos na área do etanol (álcool combustível) foi bem recebida pelo diretor de energia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Luiz Gonzaga Bertelli. Ele salientou que o País terá de produzir mais álcool do que o registrado na safra 2006/2007, de 17 bilhões de litros.

"Se o Brasil quiser ampliar as exportações terá de produzir muito mais álcool. E isso significa que novas usinas terão de ser instaladas e as atuais ampliadas, além da produção no campo de cana-de-açúcar. Será algo benéfico para o País", disse.

Bertelli lembrou que hoje, apesar de a lei permitir que se aumente a mistura do álcool na gasolina para 25%, "ainda estamos entre os 20% e 23%, pois há o temor de que pode faltar álcool, que teve um aumento no consumo devido ao carro bicombustível".

O especialista em energia disse ainda que a principal fabricante de equipamentos para as usinas, a Dedini, está com sua capacidade produtiva comprometida por encomendas pelos próximos quatro anos.

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