O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse nesta segunda-feira (12) que há espaço para o Brasil reduzir suas tarifas de importações nos setores industriais e de serviços, na Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), "sem que isso provoque um colapso nos setores industriais". Em contrapartida, ele ressaltou que os cortes nas tarifas externas comuns no campo da agrícola devem ser mais agressivos. Furlan participou hoje da posse do novo Conselho Administrativo da Câmara Americana do Comércio para o Brasil (Amcham).

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"Os presidentes Lula e Bush colocaram que estamos nos aproximando do momento da verdade, de onde os países protagonistas na OMC deverão colocar à mesa propostas que sejam atraentes para se chegar a uma conclusão da Rodada de Doha. Isso deverá ocorrer, imagino, nos próximos meses. Caso contrário, teremos o fracasso da Rodada de Doha", afirmou, ressaltando que esse acesso será dosado conforme o grau de abertura que os outros países derem.

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