A seleção brasileira feminina de vôlei tem na madrugada de hoje para amanhã um dos compromissos mais importantes da segunda fase do Campeonato Mundial do Japão. O time enfrenta a China, às 5 horas (horário de Brasília), em Osaka – Globo e SporTV transmitem ao vivo. E é com a força do conjunto que o time do técnico José Roberto Guimarães espera vencer e chegar mais perto das semifinais
O Brasil fez a melhor campanha da primeira fase do Mundial, ao ganhar todos os cinco jogos e perder apenas dois sets. Taiwan, Rússia e Sérvia e Montenegro, outros invictos na etapa inicial do torneio, perderam quatro sets. Mesmo assim, só duas brasileiras figuraram entre as melhores nas estatísticas: Walewska, segunda no bloqueio (1,06 por set), e Jaqueline, segunda no ranking da recepção (75,61% de acertos). Elas ficaram atrás, respectivamente, da russa Ekaterina Gamova (1,11 por set) e da porto-riquenha Yarleen Santiago (75,61%).
O fenômeno tem explicação na homogeneidade do grupo brasileiro. Fora a meio-de-rede Fabiana, poupada por contusão, as outras 11 jogadoras do time estiveram em quadra em pelo menos quatro jogos da primeira fase. O ataque é um bom exemplo do equilíbrio de forças. A maior pontuadora da primeira fase foi Yelena Pavlova, do Casaquistão, com 101 pontos. A melhor do Brasil, Sheilla, ficou apenas em 48º lugar, com 52 pontos, mas Jaqueline está em 51º (50 pontos) e Walewska, em 53º (49 pontos)
Sobre o jogo contra a China, as jogadoras têm consciência de que precisam impedir que as adversárias usem sua melhor arma: a velocidade . "Sabemos que precisamos sacar bem contra elas", disse a oposto Sheilla