Rio de Janeiro – Na avaliação do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, mais importante que a discussão sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas no país) em 2006 ou do resultado da economia no curto prazo, é o fato de o país estar em uma situação macro-econômica que cria condições para o desenvolvimento sustentado nos próximos anos.

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Segundo ele, o risco de que a economia brasileira registre grandes flutuações no crescimento, como no passado, é hoje bem menor que em anos anteriores.

?É lógico que não somos um país invulnerável. Mas hoje é um país muito menos vulnerável a mudanças no cenário internacional ou mesmo no plano interno do que já o fomos no passado?.

Questionado sobre o fato de o Brasil continuar registrando taxas de crescimento inferiores a de outros países emergentes, Appy disse que o processo de industrialização brasileira também foi distinto desses países.

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"O Brasil fez [esse processo] com muito menos crises no momento da estabilização. Certamente no longo prazo, a tendência é que o Brasil volte a alcançar ritmos de crescimento compatíveis com os demais países?.

As declarações foram dadas durante palestra feita no âmbito das comemorações pelos 30 anos da Comissão de Valores Mobiliário (CVM).

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