No fim do mês passado, havia 44 celulares para cada grupo de 100 brasileiros, segundo dados divulgados hoje (17) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em dezembro de 2004, eram 36,63 telefones para 100 pessoas e, em setembro, eram 43,37.
O mercado brasileiro de telefonia móvel encerrou outubro com 81 239 milhões de assinantes, tendo registrado 1,242 milhão de adesões no período. O resultado representa um crescimento de 1 5% em relação aos 79,997 milhões registrados em setembro. Nos 12 meses até outubro, o Brasil ganhou 21,574 milhões de assinantes, um avanço de 36,15%. Os dados mostram que o mês de outubro foi o quinto maior do ano em adesão de novos assinantes.
Atualmente, 80,95% da base (65,766 milhões de acessos) são pré-pagos, enquanto 19,5% (15,473 milhões de acessos) são pós-pagos. O resultado de outubro manteve a tendência de crescimento da teledensidade do serviço móvel, que representa o número de telefones em serviço para cada grupo de 100 habitantes. Brasília lidera a lista das unidades da federação em teledensidade móvel, com mais celulares que habitantes, numa proporção de 119 para 100. Em segundo lugar, está o Rio Grande do Sul, com 62,36, seguido do Rio de Janeiro (59,71) e do Mato Grosso do Sul (59,38).
O Piauí, com 20,06, é o Estado que mais registrou crescimento em teledensidade, acumulando alta de 41,57% este ano. Em segundo lugar vem a Paraíba, com crescimento de 36,88% e densidade de 29,43, e, em terceiro, seguida do Rio Grande do Norte.
A Vivo continuou como a maior operadora, apesar de perder mercado. Sua participação passou de 36,05% para 35,63%. A TIM está em segundo lugar, com 23,07%, seguida da Claro (21,77%) e da Oi (11,46%). A Telemig/Amazônia Celular perderam mercado, passando de 5,31% para 5,28%.