Brasil precisa melhorar imagem externa, diz associação

O Brasil precisa trabalhar para melhorar a percepção de sua imagem no exterior, fazendo com que investidores estrangeiros olhem para o País como um polo de negócios na America Latina. Essa foi a análise feita pelo diretor do Brain (Brasil Investimentos e Negócios), Paulo Oliveira, durante o lançamento do relatório Atratividade do Brasil como Polo Internacional de Investimentos e Negócios, ocorrido na manhã de hoje em São Paulo. “Não basta dizermos que estamos bem. As pessoas precisam reconhecer isso”, diz o diretor do Brain.

O relatório apresentado hoje compara o desempenho do Brasil com 13 países de todo o mundo, com base em 57 dimensões, classificadas em 7 pilares considerados essenciais para a atratividade de um polo de investimentos e negócios: ambiente macroeconômico, ambiente institucional, talentos e capital humano, infraestrutura física, infraestrutura financeira, conectividade e imagem do país.

Segundo Oliveira, a expectativa é de que o relatório seja atualizado anualmente, o que permitirá acompanhar a evolução do Brasil ao longo dos anos. “Os relatórios do Brain servirão de base para a criação de grupos de trabalho com o engajamento do setor privado e do governo. Já há grupos em operação, sendo que alguns devem gerar resultados concretos em questão de semanas”, revelou.

Além dos materiais anuais, o Brain pretende lançar até o fim do ano outros três relatórios. Eles abordarão os temas: Talentos e Capital Humano, Integração na América Latina e Conectividade do Brasil e da América Latina. Com base nos trabalhos, o Brain irá propor a criação de um marco regulatório unificado para os mercados nos países da América Latina. Uma das ideias é estabelecer um padrão de autorregulação semelhante ao do Novo Mercado da BM&FBovespa.

O Brain é uma associação que representa diversos setores da economia e foi idealizada por três entidades-chave do mercado financeiro e de capitais do País: Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), BM&FBovespa e Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

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