Roberto Rodrigues explicou que, das 17 milhões de toneladas subsidiadas pela UE, dois milhões deixarão de ser exportadas a partir do início de 2005, abrindo espaço para que o Brasil exporte mais açúcar. “Ocupar esse espaço e exportar dois milhões de toneladas para outros países vai depender muito da nossa capacidade competitiva e comercial”, ressaltou o ministro.
No primeiro semestre, o Brasil, maior produtor mundial de açúcar, exportou US$ 1,3 bilhão do produto. A Europa já enfrenta na Organização Mundial de Comércio (OMC) reclamações contra seus subsídios agrícolas, inclusive formuladas pelo Brasil, na questão do açúcar. Para Roberto Rodrigues, a decisão da União Européia pode ser um sinal de que a reclamação brasileira está fazendo algum efeito.
O assunto foi discutido hoje pelo ministro e os integrantes da Câmara do Açúcar e do Álcool. A Câmara também avaliou a atual situação da safra de cana-de-açúcar, estimada em mais de 379 milhões de toneladas.
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