Marílson venceu com o tempo de 43s48. Rômulo Wagner conquistou o segundo lugar, levando o Brasil a obter uma dobradinha no pódio. Ele fechou a prova em 43s57. Do terceiro ao quinto lugares, apenas quenianos: Martin Lel, Robert Cheruiyot e Yusuf Songoka.
“Procurei definir na Brigadeiro, mesmo. Foi onde eu perdi no ano passado, sabia que lá iria ser a decisão”, disse Marílson. “Meu segredo foi ter muita garra, muita determinação. Sempre lutei para vencer essa prova, consegui dois quartos lugares e um segundo e pensei: uma vez vai ter de ser a minha vez. Quando abri vantagem na Brigadeiro, pensei: ‘é agora'”.
Rômulo também não escondia a felicidade pelo segundo lugar. “Me preparei na Colômbia, vi desde o começo que poderia chegar em boas condições. E taí: é uma resposta aos que me criticaram no ano passado, quando tive de abandonar”.
Marílson, um dos mais prestigiados velocistas brasileiros, conseguiu se desgarrar da perseguição dos quenianos a partir da subida da avenida Brigadeiro Luís Antônio, considerado o ponto mais difícil da prova.
Até então, o brasileiro vinha em um pelotão formado por quenianos, que dividiu a liderança pelos 12 quilômetros iniciais. (UOL)
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