O Itamaraty preferiu neste domingo (5) não se manifestar sobre a condenação do ex-ditador do Iraque Saddam Hussein à morte por enforcamento. Ao final de sua participação na 16ª Cúpula Iberoamericana, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, embarcou de volta para Brasília. Amanhã, Amorim deverá receber informes mais detalhados da embaixada do Brasil no Iraque, temporariamente sediada em Amã (Jordânia), e decidir se haverá ou não um posicionamento público do governo brasileiro.
Em princípio, o Itamaraty não se manifesta em decisões como essa ou seja, do veredicto de um tribunal nacional – não internacional – de um ex-presidente. Qualquer posicionamento poderia ser interpretado como ingerência do País em questões internas de outra Nação e feriria, portanto, um dos princípios da diplomacia brasileira.