A declaração de Tolmasquim é contrária à preocupação da comunidade acadêmica da Coordenação de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), expressada em um estudo divulgado na abertura do 10º Congresso Brasileiro de Energia. Elaborado pelo mesmo grupo que em 1999 previu o apagão e o conseqüente racionamento de energia em 2001, o documento traz gráficos e tabelas com projeções sobre um novo colapso.
O coordenador do estudo e ex-presidente da Eletrobrás, Luis Pinguelli Rosa, destacou que ?a possibilidade de um colapso de energia deve ser intensamente discutida para que o governo e a iniciativa privada acelerem os investimentos em novas usinas de geração de energia, que demoram pelo menos cinco anos para entrar em funcionamento?.
?O estudo mostra nossas preocupações sobre a demanda de energia elétrica e aponta que o apagão de 2007 pode estar sendo produzido agora, sem mais tempo de retorno?, acrescentou. O 10º Congresso Brasileiro de Energia vai até a próxima quinta-feira, discutindo temas como a energia nuclear, gás natural e petróleo.
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