Brasil mantém posição no ranking de países exportadores, diz OMC

O Brasil não se moveu no ranking dos maiores países exportadores de bens do
mundo em 2004, apesar do recorde de US$ 96,5 bilhões em embarques. Essa cifra
correspondeu a um aumento de 32% nas vendas externas brasileiras em relação a
2003. O relatório "Comércio Mundial 2004 – Panorama para 2005", divulgado hoje
pela Organização Mundial do Comércio (OMC), mostra que o Brasil manteve o 25ª
posto no ranking dos 30 maiores países exportadores do mundo.

Trata-se
da mesma posição registrada em 2003, quando as vendas externas alcançaram US$
73,084 bilhões. Em 2002, o País estava um passo atrás, na 26ª posição. Os dados
da OMC mostram que o País pouco evoluiu na sua participação no comércio mundial.
Em 2002, respondia por uma fatia de 0,9%. Em 2003, aumentou para 1,0%, e
conforme o relatório da OMC, o esforço exportador do ano passado
garantiu o aumento dessa participação em apenas 0,1 ponto porcentual – para
1,1%.

Em posições mais favoráveis estão outras economias em
desenvolvimento, como a Tailândia, no 24º posto, a Malásia, no 18º, Cingapura,
no 16º, Taiwan, no 15º, Rússia, no 14º, México, no 13º, Coréia, no 12º, Hong
Kong, no 11º, e China, no 3º.

Na lista dos 30 maiores exportadores do
mundo, em 2004, o Brasil foi o país que apresentou a quarta maior taxa de
crescimento de suas exportações, em relação a 2003. O País aumentou suas vendas
em 32% e foi suplantado apenas pela Rússia e a China, com 35%, e pela Polônia,
com 38%. O porcentual brasileiro também foi bastante superior à média de
crescimento nominal das exportações globais que, nos cálculos da OMC, foi de
21,0%.

O Brasil subiu um degrau na lista dos 30 maiores importadores de
bens do mundo e deixou a lanterninha do ranking para a Irlanda, em 2004. As
importações brasileiras de US$ 65,9 bilhões, em 2004, garantiram ao País sair da
30ª posição, em 2003, para a 29ª, de acordo com o relatório da OMC.

Em
1999, com apenas US$ 51,7 bilhões em importações, o País estava melhor colocado
nesse ranking, na 22ª posição. Economia em dimensões similares à do Brasil, o
México foi o 14º maior importador do mundo, em 2004, com US$ 206,4 bilhões, e
registrou um crescimento de 16% em suas compras do exterior em relação ao ano
anterior.

Sua participação nas importações globais foi de 2,2%. O
crescimento das compras externas, de 30%, foi superior à média mundial, de 21%,
e à da América do Sul, de 18,5%. O relatório da OMC menciona apenas que a
recuperação das importações do Brasil e do Chile foi bem inferior à da Argentina
e da Venezuela, que expandiram suas compras em cerca de 50%.

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