Embora ainda não tenha recebido nenhum pedido de ajuda para conter a violência em Díli, capital do Timor Leste, o governo brasileiro já estuda meios de colaborar. O Comando de Operações Terrestres do Exército avalia quantos homens e quais equipamentos teria para colocar à disposição. Cerca de 150 soldados da Polícia do Exército integraram a Força de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) que ficou no Timor até as eleições presidenciais.

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A avaliação das autoridades brasileiras é que as tropas da ONU deixaram o país antes da hora. Com o reinício dos conflitos, tropas da Austrália retornaram ao Timor, e as da Nova Zelândia e de Portugal estão sendo esperadas. Por isso os militares brasileiros estão verificando se, caso sejam convocados, precisarão de nova autorização do Congresso para partir para Díli, ou se a autorização concedida anteriormente continua valendo.

A Polícia do Exército tem batalhões em Brasília, no Rio, em São Paulo e no Recife. O Exército brasileiro mantém um oficial de observação em Díli.

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