Depois do penta na Liga Mundial masculina, o vôlei brasileiro tenta feito idêntico no Grand Prix Feminino. A partir desta quarta-feira, o time comandado por José Roberto Guimarães tenta o quinto título na competição – o segundo consecutivo. As finais serão em Sendai, no Japão, e o Brasil estréia contra a Holanda, às 2h05 da madrugada, com transmissão da Globo.

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Assim como no masculino, o time feminino está bem reformulado em relação à Olimpíada de Atenas/2004. Jogadoras experientes como Fernanda Venturini, Virna e Fofão deixaram a seleção. E das 12 convocadas olímpicas, apenas 3 estarão na fase final do Grand Prix: Fabiana, Valeskinha e Sassá. Além disso, 7 das 12 jogadoras que estão disputando a competição no Oriente têm menos de 25 anos.

Mas, ao contrário do masculino, o Brasil não entra nas finais como o time a ser batido, condição inegável da China, atual campeã olímpica e melhor campanha da primeira fase. Na fase de classificação, as brasileiras foram derrotadas pelas chinesas por 3 sets a 0, em Macau, há nove dias. Em junho, o Brasil conseguiu vencê-las na decisão do Montreux Volley Masters na Suíça.

Além da China, Cuba entra na fase decisiva como candidata ao título. Itália, Holanda e Japão são apontadas como zebras.

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Para Zé Roberto, o sorteio da ordem dos jogos foi bom para o Brasil, que terá um refresco entre os decisivos jogos contra Cuba (quinta-feira) e China (domingo). "Essa seqüência, intercalando os jogos contra China e Cuba, foi boa para nós, até em função das diferentes características das equipes. Mas todos os jogos serão difíceis. Teremos uma final a cada partida. Chegamos até aqui e, mais do que nunca, é hora de concentração total", avisou o treinador.

Sobre o time holandês, adversário na estréia da fase final, Zé Roberto teme algumas atacantes. "É um time forte, que nos venceu no primeiro set (na sexta-feira passada, quando o Brasil venceu por 3 a 1). Tem a Huurman, uma jogadora difícil de ser marcada pelo meio de rede, por onde é muito acionada. Já a Flier tem um bom poder de ataque na saída de rede. É uma equipe que também saca bem", afirmou.

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Duas atacantes holandesas estão entre as mais eficientes da competição até aqui. Huurman tem 54,8% de acertos e Ingrid Visser tem 53,5%. A primeira colocada é a cubana Yumilka Ruiz, com 60%, e a melhor brasileira é Jacqueline, sexta colocada no geral, com 50,2%.