O Brasil estréia na segunda fase do Mundial masculino de vôlei 2 horas (horário de Brasília) da madrugada de hoje para amanhã, em Hiroshima, no Japão. O jogo será contra os Estados Unidos, um rival complicado para a seleção brasileira.
Apesar da campanha irregular do adversário, que já soma três derrotas no Mundial, o Brasil deve esperar por uma partida difícil. "É um time que erra pouco, está todo o tempo no jogo. Não presenteia o rival, não dá nada de graça", avisou o técnico Bernardinho.
Segundo Bernardinho, em termos de estilo, os Estados Unidos lembram a Itália, com pequenas diferenças. "Os italianos têm a vantagem de contar com um oposto mais eficiente, o Fei. Enquanto isso, os Estados Unidos têm dois que se revezam, com características diferentes. São times que jogam taticamente muito bem, bem armados no sistema defensivo. A relação bloqueio e defesa é sempre eficiente", avalia o técnico da seleção.
Além disso, os Estados Unidos costumam criar problemas para o Brasil. "Temos vencido na maior parte das vezes, mas perdemos a Copa América em 2005 e ganhamos na Copa dos Campeões por 3 a 1, num jogo bem duro", lembrou Bernardinho.
Para completar o quadro, o Brasil só venceu os Estados Unidos em Mundiais de Vôlei uma única vez: foi em 1970, há 36 anos. Os outros cinco confrontos na história terminaram com vitória dos EUA, inclusive o último deles, em 2002, na Argentina, na única derrota sofrida pela seleção brasileira antes da conquista do inédito título.