Brasil e Itália são as únicas seleções de vôlei invictas na fase final do Grand
Prix da Ásia, com jogos em Sendai, no Japão. Cuba – que na véspera havia
derrotado a China, atual campeã olímpica – caiu nesta quinta-feira diante das
brasileiras, que ganharam de virada: 3 sets a 2, com 25/16, 21/25, 22/25, 25/21
e 16/14. Na madrugada de sábado (a partir das 6 horas, no horário de Brasília),
o Brasil enfrenta o Japão.
Cuba, depois de vencer as campeãs olímpicas,
amargou a derrota para o Brasil – que defende seu título do GP. O jogo foi bem
equilibrado, mas as brasileiras do técnico José Roberto Guimarães conseguiram –
o que vem se mostrando uma boa novidade – controlar os nervos e derrotar as
adversárias que foram medalha de bronze na Olimpíada de Atenas/2004.
As
brasileiras perdiam de 13/14 no último set, mas reverteram o match point e
somaram os três pontos seguidos até a vitória.
"Foi muito importante para
o resto do torneio", disse o técnico Zé Roberto. "É muito difícil jogar contra
Cuba, reconhecer a direção de seus ataques. Mas conseguimos nos concentrar e nos
movimentar muito bem para bloquear os ataques."
O Japão venceu as
holandesas depois de perder das italianas: 3 a 1, com 15/22, 20/25, 28/26 e
25/22. As japonesas, dirigidas pelo técnico Shoichi Yanagimoto, tiveram um jogo
bem difícil diante de sua torcida. Miyuki Takhashi fez 21 pontos.
Depois
das cubanas, também as italianas derrotaram as chinesas – nesta quinta-feira, em
pouco mais de uma hora, fizeram nada menos que 3 sets a 0, parciais de 25/16,
25/21 e 25/22.
A Itália se mostrou superior tanto na defesa como no
ataque, da mesma forma que o Brasil contra Cuba e o Japão sobre a Holanda. As
campeãs olímpicas do técnico Chen Zhoghe ainda tentaram reagir diante das
italianas no segundo set com mais variação no ataque, para não sofrer a segunda
derrota seguida, mas nada conseguiram diante dos bloqueios de Sara Anzanello e
Valentina Fiorin.
O maior mérito das italianas foi a regularidade e o
bom conjunto. Nadia Centoni foi quem somou mais pontos: 17.
"Estou muito
satisfeito por termos vencido a China duas vezes no GP", disse o treinador
italiano Marco Bonitta (a primeira foi na última rodada de classificação, no fim
de semana por 3 a 0). "As chinesas não conseguiram estabilidade mental no
começo. Só entraram no jogo no segundo set."
Assim, das seis equipes na
fase final do Grand Prix da Ásia, em Sendai, Brasil e Itália têm duas vitórias;
Cuba e Japão uma; China e Holanda, nenhuma.