Brasil e Argentina podem ampliar parceria nuclear

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e o ministro do Planejamento Federal, Investimento Público e Serviços da Argentina, Julio De Vido, discutiram nesta terça-feira (15) a ampliação da cooperação entre os dois países no setor energético. Um dos temas da reunião foi a ampliação da parceria na área de energia nuclear.

Após sair da reunião com De Vido, Rondeau disse que ainda não está definido como seria a parceria para a energia nuclear, mas disse que uma possibilidade seria a cooperação técnica Brasil-Argentina para o desenvolvimento de novas tecnologias. "Criaremos uma pauta sobre isso", disse o ministro brasileiro. Hoje, segundo Rondeau, os dois países já têm acordos operacionais na área de energia nuclear.

Os dois ministros, que passaram toda a manhã de hoje reunidos na sede do Ministério de Minas e Energia, também conversaram sobre possíveis parcerias na área de biocombustíveis. "Hoje a Argentina tem uma produção significativa e exporta biocombustíveis. É importante construir uma sinergia entre os dois países nessa questão", disse Rondeau. De Vido concordou com a necessidade de Brasil e Argentina se ajudarem no desenvolvimento dos biocombustíveis. "Podemos trocar experiências e conhecimento", disse.

Outro tema que voltou a ser discutido pelos dois ministros é o projeto da construção da hidrelétrica binacional de Garabi, na divisa entre o Rio Grande do Sul e a Argentina. Se for construída, essa usina deverá ter capacidade instalada para gerar cerca de 1.800 megawatts (MW). A próxima reunião entre os dois ministros para tratar de cooperação energética será na primeira quinzena de julho, em Buenos Aires.

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