Brasil e Argentina concluíram hoje as negociações do acordo automotivo. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o acordo será de transição com duração de 24 meses, terminando em 30 de junho de 2008. O acordo também prevê a adoção do mecanismo do Flex por país e não por empresa, como reivindicavam os argentinos. No entanto, o coeficiente foi reduzido de US$ 2,60 por um dólar para US$ 1,95 por um dólar. Isto significa que para cada US$ 1,95 exportado pelo Brasil para a Argentina, um dólar terá que ser importado daquele País pelo Brasil.
A exigência da proporção do flex foi uma reivindicação do governo argentino. Os dois países ainda acordaram que até 31 de dezembro deste ano será definida uma política comum de autopeças para a região com o objetivo de eliminar as assimetrias existentes. Com isso, informou o Ministério, as empresas brasileiras continuarão a ter redução de 40% no imposto de importação de autopeças provenientes de países fora do Mercosul.
