O Brasil é segundo país mais atrativo para investimentos em infra-estrutura na América Latina, superado apenas pelo Chile, segundo avaliação do Fórum Econômico Mundial. A principal fraqueza brasileira é o marco legal. Esse quesito inclui a eficácia da Justiça, a qualidade da regulação e a ética pública. Falta ao governo e ao setor privado uma visão clara do papel de cada um naqueles investimentos, disse um dos autores do estudo, Julio Estrada, citando queixas de empresários.

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O Brasil aparece em penúltimo lugar, numa lista de 12 países, quando se trata da eficiência dos processos judiciais. Quanto à proteção do direito de propriedade, o País fica no quinto posto, abaixo de Chile, Uruguai, Colômbia e México. É o oitavo colocado na eficiência regulatória e na ética pública.

Segundo o relatório, o empresariado tem escassa confiança nos políticos brasileiros. O trabalho menciona o desvio de fundos públicos e, "em menor extensão", pagamentos "irregulares" em concorrências como práticas difusas. A baixa qualidade do sistema educacional e a dificuldade de contratar pessoal estrangeiro são incluídos entre os fatores desestimulantes do investimento privado na infra-estrutura brasileira.

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