Brasil desafia Turquia por sobrevivência no Mundial

O Brasil tem um grande desafio no Campeonato Mundial de Basquete contra a Turquia, amanhã, às 7h30 (de Brasília), em Hamamatsu, Japão. O confronto deve medir a capacidade da seleção comandada por Lula Ferreira de embalar na competição depois de uma derrota na estréia para a Austrália e uma vitória sobre o Catar.

A boa campanha da Turquia – invicta no Grupo C – não assusta o pivô Tiago Splitter, companheiro de Serkan Erdogan e Ibrahim Kutluay no Tau Ceramica, da Espanha. Mas o brasileiro prega o respeito a uma equipe que tem como ponto forte o conjunto. "A Turquia me preocupa porque é um time forte, equilibrado, bem treinado e uma das grandes forças do nosso grupo", ressalta. "Mas claro que podemos vencê-los e temos como objetivo ganhar essa partida e todos os jogos da nossa chave. Temos condições para isso e acreditamos no potencial do nosso grupo.

Para que a seleção brasileira chegue à vitória, Splitter acha importante que o time imponha o ritmo do jogo contra a Turquia. "A defesa deles é dura e não podemos deixar que eles trabalhem a bola, como é o jeito como eles gostam de jogar", disse o pivô. Para ele, o fato de o adversário ter vencido a Austrália no segundo jogo – a equipe foi algoz do Brasil na estréia do Mundial – não significa que a seleção entrará em quadra inferiorizada. "A Turquia não encontrou tanta facilidade assim para vencer a Austrália", ressalta. "E não se pode comparar um jogo que já aconteceu, um adversário isoladamente.

Aos 21 anos, este é o segundo Mundial de Splitter. O pivô participou da edição em Indianapolis, em 2002, quando tinha apenas 17 anos. Era o atleta mais jovem da competição. "Foi uma experiência muito importante, serviu para aprender a não respeitar muito os adversário e saber que eles são bons, mas podemos jogar de igual para igual com qualquer um deles", conta.

Para o Mundial do Japão, o pivô afirma ter feito adaptações em seu jogo. "Tento melhorar bastante a defesa já que estamos enfrentando pivôs de muita qualidade técnica e tática e temos que parar as jogadas deles", explica. "E tenho que mudar minha forma de jogar quando venho para a seleção. Os jogadores brasileiros têm muito talento no ataque, jogam um basquete mais vistoso, enquanto que os europeus se preocupam com a parte defensiva, os placares não passam de 80 pontos. Mas não tenho dificuldades porque também conheço bem nossa forma de jogar.

Estados Unidos

Os Estados Unidos enfrentam a Eslovênia em Sapporo, também amanhã, às 7h30 de Brasília. A seleção, invicto no Mundial, garante classificação para a próxima fase com uma vitória.

Hoje, pelo Grupo A, a Argentina, que derrotou a Venezuela por 96 a 54, garantiu sua vaga nas oitavas-de-final, mesmo caso de dois times do Grupo B: a Espanha, que venceu a Alemanha por 92 a 71, e Angola, que passou pela Nova Zelândia por 95 a 73. Outros jogos do Grupo A: Sérvia e Montenegro 104 x 57 Líbano e França 64 x 53 Nigéria. Grupo B: Japão 78 x 61 Panamá.

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