Brasília – O crescimento econômico do Brasil não chega nem à metade dos países em desenvolvimento como um todo.

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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,9% em 2006, divulgou nesta quarta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a média do bloco em desenvolvimento é de 6,5%, segundo estimativa da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).

São dados de fontes diferentes, mas que se assemelham e permitem situar o andamento da economia brasileira num contexto internacional. O estudo da Cepal previu, por exemplo, que o Brasil cresceria 2,8%, ou seja, apenas 0,1 ponto percentual abaixo do cálculo do IBGE.

O crescimento brasileiro equivale ao dos países desenvolvidos (2,9%, segundo a Cepal), que naturalmente crescem menos. Os ricos cresceram menos da metade dos países em desenvolvimento pelo sexto ano seguido.

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O Brasil está abaixo da estimativa mundial (3,8%), da América Latina e Caribe (5,3%), da África (5,6%) e da China (10,2%). Também perde para os Estados Unidos (3,3%) e tem ligeira vantagem sobre Japão (2,8%) e a zona do euro (2,5%).

No âmbito latino-americano, o Brasil só cresceu mais que países pequenos e pobres como Haiti (2,5%), Jamaica (2,6%) e Guiana (1,3%). O México evoluiu mais (4,8%) e os países do Mercosul também: Venezuela 10%, Argentina 8,5%, Uruguai 7,3% e Paraguai 4%.

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Cuba teve a maior taxa de crescimento da região (12,5%), impulsionada pelos negócios com China e Venezuela e pela exportação de serviços, como medicina. As estimativas e análises são da Cepal.