Rio de Janeiro – O Brasil conseguiu reduzir em 14,3% a mortalidade infantil entre 2000 e 2005, saindo de 30,1 mortes em cada mil crianças para 25,8 mil. O dado conta da pesquisa Tábua da Mortalidade, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 25 anos, a redução ficou em torno de 63%.

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A melhoria do acesso da população aos serviços de saúde, as campanhas nacionais de vacinação, o aumento do número de atendimentos pré-natal, bem como o acompanhamento clínico do recém-nascido e o incentivo ao aleitamento materno, além de investimentos em saneamento básico foram alguns dos fatores apontados pelo IBGE para essa melhora.

Em 2005, o estado com a mais baixa taxa de mortalidade infantil foi o Rio Grande do Sul, com 14,3 para cada mil, seguido por São Paulo, com 16,5. Alagoas e Maranhão tiveram os piores resultados. Nos dois estados, de cada mil crianças nascidas vivas, 53,7 e 42,1, respectivamente, morreram antes de completar o primeiro ano de vida.

No ranking mundial, o Brasil ocupava, em 2004, a 99ª posição entre os 192 países que são acompanhados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em 2005, o país deve alcançar a 97ª posição, junto com a República da Moldova.

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Segundo o analista da pesquisa, Juarez de Castro Oliveira, os resultados na redução das taxas de mortalidade infantil são significativos, mas ainda lentos na comparação histórica.

?Islândia e Japão têm as menores taxas de mortalidade infantil. Chile e El Salvador, por exemplo, conseguiram ao longo de 25 anos obter maior diminuição entre a distância de suas taxas e a dos países que estão no topo, do que o Brasil?, disse. ?Apesar disso, as estimativas indicam que o Brasil deve atingir a meta estipulada em 2001 para os Objetivos do Milênio, que é de 16 ou 15 mortes para cada mil crianças?, afirmou o pesquisador.

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