Brasília – Maior transparência da gestão pública, com visibilidade do que se passa dentro dos órgãos públicos para o cidadão, e fiscalização mais intensa nas transferências de verbas públicas são argumentos do controlador-geral da União, Jorge Hage, para afirmar que o Brasil avançou no combate à corrupção nos últimos anos.
No dia em que se comemora o Dia Internacional contra a Corrupção, o ministro disse, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, que o país tem muito a comemorar, pois o problema tem diminuído através de vários programas e projetos de lei.
A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu há três anos o dia 9 de dezembro como data de combate à corrupção. Como este ano cai no sábado, foi antecipada para hoje.
Hage ressalta que, antes do atual governo, não havia nenhum meio para demonstrar os gastos do governo aos cidadãos. ?Nós temos o Portal da Transparência, que expõe todas as despesas federais em todos os órgãos, em todos os ministérios e tudo que é repassado, prestado nos municípios, pessoa por pessoa, seja ele empreiteiro ou beneficiário do Bolsa Família?.
O ministro também destaca o avanço nas punições e diz que há projetos de lei em trâmite no Congresso Nacional que prevêem penas de três a oito anos para enriquecimento ilícito de agentes públicos. Como exemplo da maior fiscalização, ele aponta o descobrimento de escândalos como a ?máfia dos sanguessugas?, que negociava o superfaturamento de ambulâncias com dinheiro público.