Brasília – A participação do Brasil no mercado internacional de produtos agropecuários cresceu de 2,8% para 3,9% nos últimos quatro anos. O dado está na publicação Intercâmbio Comercial do Agronegócio ? Trinta Principais Parceiros Comerciais, apresentada hoje (26) pelo Ministério da Agricultura.

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O anuário traz dados de 2000 a 2004, relativos aos 30 principais parceiros comerciais do Brasil, que juntos adquirem mais de 82% das vendas externas do país. Nesse período, o setor exportador agrícola brasileiro cresceu mais que o dobro do comércio agrícola mundial, passando de US$ 15,4 bilhões para US$ 30,8 bilhões. Do total de exportações brasileiras, o setor do agronegócio participa com 40% dos produtos exportados.

O coordenador-geral de Organização para Exportação do ministério, Eliezer Lopes, explica que o anuário é a pesquisa mais detalhada já elaborada sobre o mercado importador dos países. "Ele permite aos setores do agronegócio, às autoridades, conhecer o mercado importador de cada um desses 30 países e avaliar as possibilidades de expansão das exportações brasileiras", afirmou.

No período analisado, o setor que apresentou maior crescimento foi o de carnes. Em cinco anos, as exportações de carne aumentaram mais de US$ 6 bilhões. Também apresentaram crescimento os setores de leite e produtos lácteos, cereais, farinhas e preparados, suco de frutas e pescados.

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O principal parceiro comercial brasileiro em produtos agropecuários continua sendo os Estados Unidos, mas o comércio com o país caiu de cerca de 18% para 14% no período analisado. A participação da União Européia também caiu de cerca de 40% para 32% do total de exportações brasileiras do agronegócio.

Por outro lado, países como a China, a Rússia e a Índia aumentaram o comércio com o Brasil. De 2000 a 2005, a Rússia aumentou a compra de produtos brasileiros de 2% para 6%. O comércio com a China subiu de 3% para 7% e a Índia aumentou a participação de 0,5% para 1,3%. Atualmente, a China é o 3º principal parceiro comercial do agronegócio brasileiro, seguido pela Rússia, que ocupa a 4ª posição.

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