Bragantino segura o Santos e fica no 0 a 0

A primeira partida das semifinais do Campeonato Paulista terminou sem gols. Bragantino e Santos ficaram no 0 a 0 no Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP), num resultado que soa bom para o time do interior (por ter segurado o time de melhor campanha na primeira fase com um jogador a menos), mas ainda positivo para o time santista, pois tem a vantagem de precisar de outro empate no fim de semana que vem.

Mas os torcedores santistas que foram ao estádio ou assistiram pela televisão não gostaram muito do resultado. Esperavam por uma vitória tranqüila do time comandado por Vanderlei Luxemburgo. Para isso, precisava marcar gols, e foi justamente o que nenhuma das equipes conseguiu. Ambos tiveram domínio de bola em momentos distintos, mas quase não chutaram a gol. E quando conseguiram, pararam nos goleiros.

A melhor chance santista para isso foi aos 33 minutos do segundo tempo, quando Marcos Aurélio arriscou numa bola rasteira, forte, mas Felipe fez uma boa defesa. Pouco depois, aos 44, Zé Roberto também tentou da entrada da área, mas Felipe pegou de novo. Do outro lado, o Bragantino assustou logo no começo, aos sete minutos, num chute forte de André, que Fábio Costa se esticou para espalmar a bola.

Além disso, os dois times passaram boa parte do tempo tocando a bola de lado e tentando se organizar. A postura santista foi apática, com muitos erros e pouca criatividade. Do Bragantino, que teve um pouco de domínio no começo do segundo tempo, tudo ia bem até os 18 minutos do segundo tempo, quando Luís Henrique foi expulso por falta violenta. A partir daí o técnico Marcelo Veiga recuou o time e tratou de segurar o resultado.

Ainda para ajudar o time do interior, houve um pênalti não marcado em Alex Afonso, empurrado por Adaílton, com 11 minutos do segundo tempo. Com tudo isso, fica para o jogo do Domingo que vem, no Morumbi, a definição de quem vai à decisão da competição.

O Bragantino nem pôde comemorar o fato de ter um bom público e uma boa bilheteria no jogo: sua renda foi confiscada para pagamento de uma dívida trabalhista (cerca de R$ 130 mil) com um ex-massagista.

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