A Bolsa de Valores de São Paulo abriu o pregão de hoje em baixa, após a recuperação vigorosa de ontem (4,95%), que trouxe o índice Bovespa de volta à casa dos 43 mil pontos. Às 11h20, o Ibovespa recuava 0,45%, a 43.025 pontos, alinhado com o sinal das bolsas norte-americanas e européias.
O ambiente externo é calmo, mas o mercado ainda está fragilizado dado que as incertezas em relação à economia nos EUA, principalmente no que diz respeito ao mercado imobiliário, e da China não se dissiparam.
O comportamento divergente de duas importantes bolsas asiáticas é citado como exemplo da falta de clareza nos negócios. A Bolsa de Xangai subiu pelo segundo dia consecutivo, fechando em alta de 2%, enquanto em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,5%. Ou seja, a cautela deve continuar imperando nos mercados enquanto os investidores aguardam sinais mais tranqüilizadores sobre a economia nos EUA. A divulgação do relatório sobre as condições do mercado de trabalho dos EUA, na sexta-feira, pode ajudar a clarear o horizonte de curto prazo.
A divulgação dos estoques de petróleo e derivados na última semana, dos EUA, prevista para hoje as 12h30, também tende a influenciar o comportamento da Bovespa, pelo efeito que pode ter nas cotações das ações da Petrobras. O petróleo iniciou o dia em alta, o que é uma boa sinalização para a manhã.
As ações da Vale do Rio Doce, que ontem dispararam 7,8%, também continuam no radar. A mineradora divulga hoje, após o fechamento o seu balanço financeiro de 2006.