A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou nesta sexta-feira (3) a fechar acima de 40 mil pontos, o que não atingia desde 11 de maio. A praça paulista descolou de Nova York, onde os índices recuam, e fechou com ganho de 1,27%, aos 40.435,2 pontos. Para uma sexta-feira entre feriado e final de semana, o volume foi consistente: R$ 1,901 bilhão. O índice oscilou entre a mínima de 39.924 pontos (-0,02%) e a máxima de 40.482 pontos (+1,38%). Com o desempenho de hoje, a bolsa acumula alta de 2,99% no mês e de 20,86% no ano.
Assim como já havia ocorrido na quarta-feira, véspera do feriado de Finados, o mercado acionário brasileiro não acompanhou Nova York. Lá, uma realização de lucros tomou conta dos negócios, embora os investidores tenham gostado dos dados dos payroll divulgados pela manhã.
A alta do preço do petróleo no mercado internacional ajuda a justificar a queda de hoje, já que a commodity impacta diretamente os custos das empresas norte-americanas.
Há pouco, o índice Dow Jones caía 0,33%, aos 11.978,4 pontos; o Nasdaq recuava 0,30%, a 2.327,03 pontos, e o S&P tinha baixa de 0,23%, a 1.364,14 pontos. O contrato futuro de petróleo para dezembro subiu 2,18%, para US$ 59,14 na Nymex.
Com petróleo em alta, Petrobras subiu 1,77% as PN e 2,25% as ON. Outras blue chips com peso no Ibovespa também avançaram: Vale teve alta de 1,26% nas ON e de 1,16% nas PNA e Usiminas registrou variação de 3,64% nas ON e de 1,42% nas PN.
Entre as maiores altas, Transmissão Energia Elétrica Paulista PN subiu 6,54%, seguida por BrT Par ON (+5,40%) e Vivo PN (+4,61%). Na outra ponta, Embraer ON perdeu 1,82%, VCP PN caiu 1,50% e Arcelor ON recuou 1,29%.