Depois da forte queda logo no início do pregão (-2,14%), o índice Bovespa diminuiu um pouco as perdas no final da manhã, acompanhando o movimento do mercado norte-americano. Às 12h33, o Ibovespa marcava baixa de 0,36%, a 51.524 pontos, com volume financeiro de R$ 1,57 bilhão, projetando para o fechamento R$ 4 37 bilhões.
Nos EUA, o índice Dow Jones desacelerou a queda para apenas 0 01% e o Nasdaq recuava 0,12%, às 12h30. Na Europa, as Bolsas se encaminham para um fechamento negativo, porém em níveis melhores do que os registrados no início do dia, quando chegaram a cair 1%. Paris recuava 0,24% e Frankfurt, -0,21%. Em Londres, a bolsa operava em baixa de 0,08%.
A preocupação dos agentes financeiros é de que a queda de 6,5% registrada hoje pela Bolsa da China, após o governo de Pequim ter aumentado de 0,1% para 0,3% a taxação sobre as operações com ações, possa ser o início de um processo de ajuste mais profundo o que poderia contaminar as demais bolsas mundiais. Mas, por enquanto, prevalecem as avaliações de que esse ajuste na China deverá ser limitado e passageiro.
Enquanto esperam o cenário de curto prazo ficar mais claro, a tendência é os investidores reduzirem a exposição ao risco. Os indicadores que estão para ser divulgados nos EUA podem definir o comportamento de mercado nos próximos dias.
