Bovespa fecha em alta de 0,14%, a 30 pontos do recorde

O "céu de brigadeiro" predominou hoje para a Bolsa de Valores de São Paulo. Puxado pela forte alta das empresas do setor de metais, o Ibovespa, principal índice, fechou em alta de 0,14%, aos 45.352 pontos. Em seu recorde histórico, estabelecido no último dia 2 de janeiro, o índice ficou apenas 30 pontos acima do nível de fechamento desta terça-feira (6).

Já a máxima pontuação histórica, que leva em conta também os pontos atingidos durante os pregões, e não apenas no encerramento dos negócios, foi renovada nesta terça-feira: logo no início do dia, o Ibovespa subiu a 45.486 pontos, em alta de 0,44%, confortavelmente acima do recorde de 45.388 pontos, também do dia 2 de janeiro.

A Bolsa paulista contou com uma ajuda de Nova York, onde o índice Dow Jones operava em alta de 0,04% às 18h10 (de Brasília) também próximo a seu recorde de fechamento, mas a valorização dos metais nos mercados internacionais foi decisiva. As empresas ligadas a esse setor dominaram o ranking de maiores ganhos do Ibovespa: Gerdau PN liderou, com alta de 3,94%, seguida por Usiminas PNA (3,90%), Metalúrgica Gerdau (3,46%), CSN ON (3,26%) e Vale do Rio Doce ON (2,47%).

O pano de fundo para o bom cenário é o crescimento da economia mundial dentro do previsto, com os Estados Unidos apresentando leve desaceleração, mas bem longe do que chegou a se temer antes. A forte liquidez internacional estimula os mercados emergentes e o Brasil tem sido visto como um dos melhores portos nesse conjunto, graças aos seus fundamentos econômicos.

Na mínima do dia, o Ibovespa cedeu 0,55%. O volume negociado nesta terça-feira totalizou R$ 3,67 bilhões.

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