O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), espera que os presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles, e do Banco do Brasil, Cássio Casseb, compareçam na próxima semana no Senado, para prestar esclarecimentos à Comissão de Fiscalização e Controle. Ontem, em reunião extraordinária, a comissão aprovou os requerimentos com o convite formal. Até agora, nem Meirelles nem Casseb informaram quando pretendem ir ao Senado. “Se houver postergação, será uma posição a ser melhor examinada”, disse Bornhausen, após participar de uma reunião do Instituto Roberto Simonsen, ligado a Fiesp.
O presidente do PFL entende que Meirelles e Casseb deveriam ir ao Senado na próxima semana, porque já está previsto um período de “esforço concentrado” no período. A pauta do plenário do Senado está trancada por quatro Medidas Provisórias. “O esforço era para analisar a reforma do Judiciário, mas as MPS trancaram a pauta”, ponderou. Sem votações no plenário, os senadores têm mais tempo disponível para tratar de assuntos das comissões, como a convocação.
Bornhausen acredita que Casseb é “um caso insolúvel”, referindo-se à decisão do BB de comprar ingressos para um show de um grupo sertanejo que angariava recursos para a construção de nova sede do PT. “À medida que o presidente da República não afastou Casseb (da presidência do banco), ele passou ser co-responsável”, disse o senador, admitindo que o presidente Lula possa também ser questionado na Justiça pela decisão. A ida de Casseb ao Senado, segundo ele, servirá para que ele explique as denúncias de evasão fiscal. Sobre Meirelles, Bornhausen é mais comedido nas críticas, ponderando que o presidente do BC teria argumentos jurídicos a prestar à Comissão de Fiscalização sobre as denúncias.
Bornhausen: Meirelles e Casseb deveriam ir ao Senado logo
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