Bornhausen diz que caso do dossiê é um crime grave

Os presidentes do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), vão entregar pessoalmente ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, a cópia da representação que a oposição protocolou nesta segunda-feira (18) na Justiça Eleitoral e reforçar o pedido de investigação do episódio da compra de um dossiê contra José Serra e Geraldo Alckmin. "É um crime grave cometido por dirigentes do PT e elementos ligados diretamente ao presidente Lula", afirmou Bornhausen, referindo-se ao suposto envolvimento de Freud Godoy, assessor especial da Secretaria Particular da Presidência da República, apontado como um dos responsáveis pela operação pelo advogado Gedimar Passos, preso na sexta-feira pela Polícia Federal com R$ 1,75 milhão.

A oposição está cobrando providências também do ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, que impediu a divulgação da apreensão do dinheiro. "O ministro está agindo como advogado criminalista do presidente Lula e interceptando de forma clara a possibilidade de as pessoas terem conhecimento dos fatos", acusou o presidente do PFL.

Tasso Jereissati e Jorge Bornhausen vão se reunir hoje, a partir das 15 horas, com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, no Rio de Janeiro.

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