Bornhausen defende Brant (MG) e diz que ele comprova seus gastos

O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), defendeu há pouco o deputado Roberto Brant (PFL-MG), incluído pela CPI do Mensalão na relação dos parlamentares ameaçados de cassação por terem sido beneficiados com recursos repassados via contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza. Bornhausen disse que a defesa de Brant é consistente, pois ele indica e comprova a saída do dinheiro que recebeu para pagar programas de televisão na sua campanha à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004.

"Mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva até hoje não explicou o empréstimo de R$ 29.400,00 que fez ao PT", comparou Bornhausen. Segundo ele, há duas versões: a do presidente do Sebrae, Paulo Okamoto, que diz ter tomado a iniciativa de cobrir o débito com dinheiro dele, e a do ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner, segundo o qual não se tratou de empréstimo, mas sim que gastos que Lula fez representando o PT, seu partido, e que, portanto, cabiam ao PT pagar.

Além disso, segundo Bornhausen, Lula tampouco explicou as declarações do marqueteiro Duda Mendonça, de que teria recebido R$ 10 milhões de caixa 2 vindos do exterior para pagamento da campanha eleitoral de 2002, não só do presidente, como também dos petistas Aloizio Mercadante (SP) para o Senado e dos candidatos aos governos do Rio de Janeiro, Benedita da Silva e de São Paulo, José Genoino.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo