O VW Borá chegou ao Brasil no começo de 2001 como uma opção requintada ao Santana, sempre importado do México. Na virada de 2007, para 2008, ganhou uma reestilização frontal e traseira. E no ano passado o Bora ganhou o motor 2.0 Flex e teve uma boa vendagem no ano passado.
Com o novo motor, o Bora 2.0 Total Flex passou a contar com 120 cv de potência a 5 250 rpm ou 116 cv quando abastecido com álcool ou gasolina, respectivamente. Seu torque é de 17,3 kgfm a 2 250 rpm independentemente do combustível utilizado. Para saber o como ficaram as mudanças no sedã importado do México, testou sua configuração “top” de linha, dotada de câmbio automático sequencial Tiptronic de 6 marchas.
Segurança e conforto são dois atributos que o condutor do Volkswagen Bora 2.0 sente ao entrar no carro. Um automóvel espaçoso que prima pelo bom acabamento e a praticidade no acesso e manuseio dos equipamentos. Graças a seus elevados padrões de qualidade e processos de produção com tecnologia atual, oferece 12 anos de garantia contra corrosão perfurativa.
Com novos faróis de elementos circulares duplos e nova grade central garante mais tecnologia e se posiciona como um dos carros mais completos da categoria.
De série com ar-condicionado digital Climatronic, airbag duplo, freio a disco nas quatro rodas com ABS e distribuidor eletrônico da força de frenagem (EBD), trio elétrico, MP3 player com entradas USB e para iPod, direção hidráulica, alarme e coluna de direção com regulagem de altura e profundidade. Seu único opcional é o teto solar elétrico.
Na estrada o sedã da VW
precisou de 12s1 para acelerar de 0 a 100 km/h e as retomadas de 60 a 110 km/h e foram cumpridas em 11s8 e 9s5, respectivamente. Pode não ser um desempenho sensacional, mas quem conduz o Bora sente que até “sobra carro”. Levando em conta que ele é 2.0, automático e rodando com álcool, seu consumo de 6,2 km/l na cidade e 10,7 km/l na estrada resultou numa média razoável de 8,4 km/l. Um inconveniente é o ruído que invade o habitáculo nas acelerações, um detalhe que a Volkswagen poderia melhorar no revestimento acústico do modelo. Apesar disso, quando o motor fica em uma rotação estável, é possível ouvir somente o barulho do pneu em contato com o solo.
Seu porta-malas tem espaço para 455 litros de bagagem, mas para viajar com conforto mesmo é bom não levar mais que quatro adultos, pois espaço na traseira não é dos melhores. Estável e bom de curva transmite confiança na hora de uma condução mais rápida. E a boa atuação do sistema de freios permite que o modelo pare rapidamente. Por essas e outras, o Bora Total Flex poderá surpreender você. É a compra certa pra quem busca um bom carro, mas não quer chamar atenção. (BN)
Ficha técnica
Motor: 4 cilindros em linha, 8 válvulas, dianteiro, transversal, flex
Cilindrada: 1 984 cm³
Potência: 120 cv a 5 250 rpm (a) / 116 cv a 5 250 rpm (g)
Potência específica: 60 cv/l (a) / 58 cv/l (g)
Torque: 18,0 Kgf.m a 2 250 rpm (a) / 17,4 Kgf.m a 2 250 rpm (g)
Taxa de compressão: 11,5:1
Transmissão: Manual, 5 marchas (opc. automático Tiptronic)
Tração: Dinateira
Direção: Hidráulica
Suspensão dianteira: Independente tipo McPherson
Suspensão traseira: Interdépendente com braço longitudional
Freios dianteiros: Discos ventilados
Freios traseiros: Discos rígidos
Rodas: Liga leve, 16 polegadas
Pneus: 205/55 R16
Comprimento: 4,37 m
Altura: 1,44 m
Largura: 1,73 m
Entreeixos: 2,51 m
Porta-malas: 455 litros
Tanque: 55 litros
Peso: 1 229 Kg
Peso/potência: 10,2 Kg/cv (a) / 10,5 Kg/cv (g)
Preço a partir de: R$ 54.687,32