O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná registrou, num período de 24 horas, de quinta (14) para sexta-feira (15), média de dois incêndios em vegetação, por hora, em Curitiba e Região Metropolitana. De acordo com o tenente Leonardo Mendes dos Santos, relações públicas do Corpo de Bombeiros, a situação é considerada crítica. ?O aumento de ocorrências está diretamente ligado ao clima, que está seco, com umidade relativa do ar bastante reduzida?, explicou ele.
Nesse período, foram registrados 48 incêndios, na maioria, de pequena proporção. Apesar de o fogo ser facilmente controlado, isso não diminui a preocupação dos bombeiros. As chamas se alastram rapidamente e o que era um foco de incêndio na vegetação pode gerar uma tragédia. ?Fazemos o alerta porque residências podem ser atingidas. No caso de ser de madeira fica ainda mais perigoso. Há ainda risco de que as pessoas se machuquem ao tentar controlar o fogo?, disse.
O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná registrou, num período de 24 horas, do dia 14 para o dia 15 de setembro, uma média de dois incêndios em vegetação, por hora, em Curitiba e região metropolitana. Foram 48 ocorrências desta natureza. No geral, o fogo é facilmente controlado, por ser de proporções menores, o que não diminui a preocupação da corporação. De acordo com o tenente Leonardo Mendes dos Santos, relações públicas do Corpo de Bombeiros, a situação é considerada crítica. ?O aumento de ocorrências está diretamente ligado ao clima, que tem se apresentado seco, com uma umidade relativa do ar bastante comprometida?, explicou ele.
A preocupação reside no fato de que o fogo se alastra rapidamente e o que era um foco pequeno de incêndio na vegetação pode gerar uma tragédia. ?Fazemos o alerta porque residências podem ser atingidas. No caso de ser de madeira fica ainda mais perigoso. Há ainda risco de que as pessoas se machuquem ao tentar controlar o fogo?, disse.
O tenente relatou que não é só em Curitiba que o problema vem sendo enfrentado diariamente pela corporação. ?O Estado inteiro apresenta altos índices de combustibilidade nas matas?, ressaltou. As regiões mais propensas são os Campos Gerais, perto de Ponta Grossa, e ainda Londrina e Maringá e região.
Desde o início do ano, até quinta-feira (14), a marca de 7.700 incêndios em vegetação no Paraná já tinha sido ultrapassada. Agosto foi o mês mais crítico, com 2.039 casos, 209 só na capital e 233 nas cidades vizinhas. Em Curitiba, desde janeiro foram 1.039 casos, e na Região Metropolitana, 851 registros. Conforme o levantamento do Corpo de Bombeiros, esses números são reflexo direto da estiagem, que teve início em abril deste ano. ?De lá para cá, a situação piorou devido ao intenso período sem chuvas significativas?, explicou Leonardo.
Embora tenham sido poucos os casos de incêndios de grandes proporções, o Corpo de Bombeiros desloca efetivo e equipamento para controlar a situação. Isso porque há risco de o fogo se tornar mais difícil de ser combatido em função do clima. Por isso, o oficial pede que a população se conscientize e evite causar focos de incêndio. As pessoas podem tomar as providências por conta, sem se arriscar, mas o tenente pede que o Corpo de Bombeiros seja sempre informado. O telefone de emergência é o 190, da Polícia Militar. O Corpo de Bombeiros também pode ser acionado pelo número 193.
Rodovias
Outra preocupação do Corpo de Bombeiros diz respeito aos focos de incêndio ao longo das rodovias, quando o risco de acidentes aumenta. ?A fumaça faz diminuir a visibilidade dos motoristas e nem todos controlam a velocidade para não se envolver em acidentes?, explicou o tenente. Caso os motoristas se deparem com algum foco de incêndio, devem informar as autoridades, seja ligando para o próprio Corpo de Bombeiros, ou ainda acionando os postos de fiscalização policiais ao longo das rodovias. Outra possibilidade é informar o Disque Força Verde, pelo número 0800 643-0304.
