Quatro técnicos da Federal Aviation Administration (FAA) e da National Transportation Safety Board (NTSB), órgãos americanos que regulam a aviação e a segurança em transportes, estão no Rio desde terça-feira para acompanhar as investigações sobre o acidente envolvendo o avião da Gol e o jato Legacy, ocorrido há seis dias.

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Os funcionários participam de reuniões com a comissão de investigação do caso, às quais também estão presentes representantes da Boeing, fabricante da aeronave da Gol, e da Embraer, que produziu o jato (utilizado pela empresa norte-americana de táxi aéreo ExcelAire).

Os trabalhos da comissão são desenvolvidos no Rio e também em São José dos Campos (SP), Brasília e na Serra do Cachimbo (PA), local onde o Boeing caiu, matando 155 pessoas. No Rio, o sigilo sobre os resultados dos encontros entre os integrantes do grupo é total. Também são mantidos sob segredo os passos do piloto e do co-piloto do Legacy, os norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino.

Na segunda-feira, foi divulgado apenas que eles prestaram depoimento à comissão de investigação. Do conteúdo do relato, ninguém sabe.

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Na terça, eles passaram por uma série de exames no Centro de Medicina Aeroespacial (Cemal). Os resultados dos testes não foram informados.

Ontem, havia a expectativa de que Lepore e Paladino prestassem novos esclarecimentos à comissão, na Divisão de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (DIPAA) da Anac.

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Mais uma vez, rigorosamente nada sobre os supostos depoimentos veio a público.