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Conforme escrevíamos neste espaço no último dia 17, não poderia ser outra a intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao relançar o Projeto Rondon, senão complementar o aprendizado teórico dos universitários, dando a muitos a oportunidade de travar conhecimento com a realidade inóspita de regiões longínquas.

Para o presidente, o projeto remodelado pelo governo propiciará aos estudantes selecionados, nos períodos de atuação junto às comunidades carentes de diferenciadas áreas do País, a formação de uma consciência cívica e profissional que nenhuma escola tem condições de fornecer.

Médicos, engenheiros, agrônomos, sociólogos – enfim – profissionais que haverão de dar sua contribuição ao desenvolvimento nacional, ao se lançarem ao mercado em breve, tendo o privilégio de participar do Projeto Rondon e a experiência de ver de perto a pobreza, interagindo para mudar as precárias condições de vida de milhares de patrícios, o farão com um sentido superior de solidariedade.

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O Projeto Rondon foi extinto em 1989, tal a gama de desvios de propósitos e funções, vícios administrativos e burocráticos, que o transformaram num cabide de empregos e foco de malversação de verbas públicas. Ao ressuscitá-lo, o governo assume um compromisso de seriedade e valorização de louvável experimento de largo espectro humano e social.

Tal definição deverá estar clara na mente de todos nós, bem assim a expectativa da eficácia da boa lição a ser aprendida.

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