Rio – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje (26) a aprovação de empréstimo de US$ 279 milhões para financiar o exportador brasileiro de bens e serviços de engenharia e construção que ganhar a licitação, em curso na Argentina, para ampliação de gasodutos nos sistemas operados pela Transportadora de Gás do Norte (TGN) e Transportadora de Gás Del Sur(TGS), naquele país.

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De acordo com a assessoria da instituição, os bens e serviços brasileiros que forem financiados se destinarão a investimentos realizados pela empresa Albanesi, uma das maiores comercializadoras de gás natural da Argentina. Ela responde por 12% do total de gás consumido naquele país, por 18% do mercado de grandes clientes e por 4,5% do transporte.

As exportações brasileiras que serão financiadas permitirão aumento da capacidade de transporte de gás em até 4,9 milhões de metros cúbicos/dia, informou a assessoria. O investimento total no projeto alcança U$ 450 milhões.

A TGS responde pelo transporte de cerca de 60% do gás consumido na Argentina e tem participação acionária da Petrobras, por meio da subsidiária naquele país, a Petrobras Energia S/A (Pesa). A capacidade de transporte da TGS é de 74,3 milhões de metros cúbicos de gás/dia. Já a TGN tem capacidade de 56,4 milhões de metros cúbicos diários.

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A assessoria do BNDES lembra que o novo empréstimo dá continuidade aos financiamentos no valor de US$ 213 milhões aprovados no início do ano passado. Esse montante, que beneficiou a empresa Odebrecht, permitiu o aumento da capacidade de transporte de gás na Argentina em 4,7 milhões de metros cúbicos diários.

O novo empréstimo foi aprovado na linha de crédito pós-embarque do BNDES e será efetuado no âmbito do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR), da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). Esse instrumento permite a compensação de pagamentos decorrentes de exportações e importações entre países do continente, esclareceu a assessoria.

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O plano de expansão da capacidade de transporte de gás do governo argentino atinge até 20 milhões de metros cúbicos/dia no período 2006/2008.