Rio – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está concluindo as negociações com os bancos Real, Itaú e ABN – que integram sua rede de agentes financeiros repassadores de recursos – para participarem da recém-criada linha de financiamento Programa de Apoio a Projetos de Eficiência Energética (Proesco).

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Criado no final de maio, o Proesco está sendo desenvolvido agora, com o objetivo de ?tentar aproveitar o potencial de energia da economia brasileira?, segundo informou o gerente de Meio Ambiente do BNDES, Eduardo Bandeira de Mello, ao participar nesta semana de seminário sobre o setor elétrico no Rio de Janeiro.

Ele disse que o fato de a instituição estar finalizando a montagem da operacionalização do novo programa, não impede que os projetos sejam apresentados desde já. ?A assinatura dos contratos de mandato com os bancos é uma coisa rápida e não impede que as empresas procurem seus bancos para se habilitar ao programa?, disse.

De acordo com o gerente, a idéia seria o BNDES assumir o risco financeiro desse tipo de operação. No caso de projetos de pequeno porte, as operações serão feitas indiretamente pelo banco, por intermédio de seus agentes financeiros. O BNDES assume até 80% do risco dos empreendimentos e os bancos, até 20%.

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Serão exigidas dos controladores das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Escos) apenas garantias pessoais e o BNDES cobrará uma comissão pela assunção do risco. Nas operações superiores a R$ 10 milhões, o financiamento será dado diretamente pelo BNDES.

Eduardo Bandeira de Mello disse que atualmente vários dos principais bancos brasileiros têm consciência cada vez maior da questão ambiental. ?A estratégia de marketing e divulgação desses bancos passa pela responsabilidade sócio-ambiental?.

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