Não há indícios de que o negócio possa dar certo, mas se Michael Schumacher ainda não respondeu mesmo à Ferrari sobre a renovação de seu contrato, poderá tornar-se o esportista mais bem pago de todos os tempos. A BMW lhe ofereceu um contrato, com extensão a ser definida pelo piloto, em que ele receberia 80 milhões de euros por temporada, o dobro do que ganha hoje na Ferrari. É o que garante a sempre bem informada revista inglesa F1 Racing.
As maiores atenções de Schumacher a partir desta quinta-feira estarão na corrida de domingo, diante de sua imensa torcida: o GP da Alemanha, em Hockenheim. Parece provável também que, caso não tenha dado um sim ou um não para a Ferrari, ele ao menos sonhe com uma soma de dinheiro quase impensável.
Atualmente, o faturamento anual de Schumacher é de 65 milhões de euros, entre o que recebe na Ferrari, cessão do nome e participação em publicidade.
Com o que Mario Theissein, diretor-esportivo da BMW, se propõe a lhe pagar, seu rendimento pode passar de 100 milhões de euros por ano. Por ser cidadão residente na Suíça e protegido por uma legislação que causa ira nos suíços e alemães, a maior parte desse dinheiro ficará na sua conta bancária – o recolhimento de tributos é muito menor que o da maioria dos cidadãos do país.
Dono de 7 títulos da Fórmula 1, Schumacher está finalizando a construção de uma supermansão próxima a Vufflens-le-Chateau, onde reside, no Lago de Genebra.
A publicação inglesa divulgou que Theissen e o empresário de Schumacher, Willi Weber, tiveram um encontro há poucos dias para a oferta ser formalizada.
Em contrapartida, a imprensa da Itália deu destaque, nesta quarta-feira, a uma eventual renovação do compromisso do diretor-geral da Ferrari, Jean Todt, profissional que Schumacher coloca como essencial para prolongar seu compromisso com a equipe italiana.