São Paulo – O presidente da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), Manoel Félix Cintra Neto, afirmou hoje (12) que os contratos de álcool serão suspensos caso o governo adote o tabelamento para os preços do produto. Ele disse que, pelos sinais recebidos até o momento, um possível tabelamento teria curta duração, somente como um instrumento de convergência de preços até o mês de março quando começa a safra. Caso esse tabelamento fosse permanente, os contratos de álcool na BM&F automaticamente deixariam de existir. "O contrato só pode existir numa bolsa se o preço for livre", afirmou.

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Cintra Neto defendeu que qualquer artificialismo dos preços causa distorções no mercado. O presidente da BM&F explicou que, no caso do tabelamento, os contratos atuais seguiriam até o vencimento, mas sem os ajustes diários. Também afirmou que isso acontece justamente no momento ideal para os produtores de álcool e açúcar travarem hedge na BM&F, dada o cenário positivo de preços para os produtos.

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