Nunca um duelo de Libertadores foi tão festejado quanto o entre Santos e Blooming pela fase prévia da competição. Os brasileiros comemoram o fato de enfrentarem um time teoricamente mais fraco, sem tradição no continente e, o melhor, longe da altitude. Os bolivianos fazem festa por estarem concretizando um antigo sonho. ?Vamos ganhar visibilidade atuando diante do Santos de Pelé. E será um confronto bem mais rentável?, vibrou Carlos Bendek, presidente do Blooming.
Mesmo sabendo das enormes dificuldades que a equipe do Blooming terá para conseguir um milagre de se classificar, Bendek, ex-piloto de rali em seu país, não conseguiu conter a euforia depois do sorteio dos confrontos da pré-Libertadores. O que mais vale é finalmente poder levar seu clube à Vila Belmiro
O Blooming manda seus jogos no Estádio Ramon Tahuichi Aguilera, com capacidade para 38 mil pessoas, em Santa Cruz de la Sierra, ao nível do mar. E Bendek já garantiu que não levará o duelo para La Paz, com 3.600 metros de altitude. ?Em 2000, ganhamos do Boca Juniors em casa. Por que não podemos repetir com o Santos?? afirmou o presidente do clube boliviano
?Não vamos fazer feio?, assegurou Bendek. ?E temos chances de surpreender o Santos de Pelé. Mas vencer em casa será fundamental, mesmo que por 1 a 0?, explicou. ?Já estamos estudando o Santos e convocamos a torcida para lotar o estádio. Será um dia marcante na nossa história.