Blatter defende vuvuzelas na Copa apelando às ‘tradições’

Foto por: Omar Torres

O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, defendeu nesta segunda-feira em duas mensagens no serviço de microblogs Twitter a utilização das vuvuzelas na Copa do Mundo, como respeito às “tradições”.

“Não acredito em uma proibição das tradições musicais dos torcedores em seu próprio país. Gostariam que proibissem as tradições dos torcedores em seu país?”, escreveu o dirigente da Fifa em sua conta, que foi aberta na semana passada e já possui 20.000 seguidores (‘followers’).

Alguns minutos antes, Blatter tinha escrito outra mensagem sobre o assunto: “Para responder a todas as suas mensagens sobre as vuvuzelas. Sempre disse que a África tinha um ritmo diferente, um som diferente…”.

O Comitê de Organização da Copa de 2010 (LOC) ressaltou nesta segunda-feira que “nunca se cogitou proibir as vuvuzelas” e pediu ao mundo que respeite a cultura sul-africana.

O diretor executivo do LOC, Danny Jordaan, havia declarado no domingo que não descartava limitar o uso dessas barulhentas cornetas de plástico, cujo som ensurdecedor acompanha as partidas do Mundial, irritando em muitas ocasiões jogadores, treinadores, torcedores e jornalistas.

Nesta segunda-feira, o porta-voz do LOC, Rich Mikhondo, pediu a espectadores e telespectadores do mundo inteiro que aceitem maneira de festejar o futebol dos sul-africanos.

Essa corneta, que pode ser nociva para a saúde com um volume de 127 decibéis, faz parte do ‘kit’ básico de qualquer torcedor de futebol sul-africano.

A imprensa da África do Sul informou nesta segunda-feira que um novo modelo da corneta, menos ruidoso, começará em breve a ser comercializado.

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